quarta-feira, 18 de março de 2009

Olha os nordestinos aí

Sempre achei os clubes (de futebol) nordestinos injustiçados. Fora da região, é dificílimo ter acesso a qualquer tipo de informação sobre seu dia-a-dia, diferentemente de qualquer outra equipe do eixo Rio-São Paulo, por exemplo.

Vejo isso todos os dias, não apenas como observadora, mas dentro de um veículo. Sempre ouvi dizer que os focos são dados pelo potencial consumidor, onde o Sudeste concentra a maior parte da publicidade envolvida, assim como o maior número de pessoas com acesso à internet.

Poucos tomam conhecimento de como torcidas de equipes como Bahia, Vitória, Sport, Náutico e Santa Cruz (só pra citar as maiores) são apaixonadas e transformam seu amor em números.

No ano passado, o Tricolor Baiano teve média de público igual e, em alguns momentos, superior a clubes como São Paulo e Flamengo, mesmo estando na Série B do Campeonato Brasileiro.

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O retorno do Sport à Libertadores está mudando um pouquiiiinho esse cenário. A boa campanha na fase de grupos está atraindo olhares para o rubro-negro, tanto de empresários quanto de espectadores. As pessoas querem entender como o 'patindo feio do grupo da morte' está se saindo tão bem, mesmo sem ser tão conhecido.

Agora, as pessoas tomam ciência de que o Sport está invicto há mais de quatro meses, que conquistou seis turnos seguidos do Campeonato Pernambucano e destriu os adversários na Copa do Brasil, em 2008, jogando na Ilha.

Bastou menos de uma dúzia de matérias especiais nos dias próximos da partida contra a LDU para a home page entrar no top 10 do globoesporte.com. Foram mais de 72 mil acessos em um período de 12 horas antes e depois do confronto. Agora, responde: será que se o material tivesse o mesmo nível com uma frequência maior, o número de acessos também não responderia à altura?

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Emerson Gonçalves, no Olhar Crônico Esportivo de hoje, chamou atenção para a boa organização fora de campo das equipes pernambucanas. As diretorias do Timbu, Tricolor e do Leão se uniram para, juntas, fazerem a força.

Vemos, na postagem, números que provam o potencial consumidor da terra do frevo. Diferentemente de equipes consideradas grandes do esporte nacional, os clubes de Recife conseguiram se organizar para lutarem, juntos, fora dos gramados.

Os dirigentes se uniram para conversar sobre marketing esportivo com empresas para abordarem questões como a pirataria e licenciamento de produtos. Um passo simples, mas que, para os ditos 'grandes' parece distante de acontecer.


domingo, 15 de março de 2009

Já deu sua googlada hoje?

Bateu uma dúvida? São Google sabe a resposta. Pelo menos é isso o que pensa a maioria das pessoas que conheço. Seja pela preguiça de procurar um dicionário, ou pela necessidade de se conseguir várias fontes em um curto espaço de tempo, lá está ele, tão solícito, a espera de nossas perguntas.

Decidi dar espaço ao google neste primeiro post por algumas simples razões. A primeira e mais simples: é minha home page. A segunda, que foi causa da anterior: talvez seja a página que acesso com maior frequência, seja por prazer, curiosidade ou necessidade.

A imagem deste post é uma prova de como um desocupado bisbilhoteiro encontra ocupação na rede. Acredito que alguns milhões de pessoas acessem essa ferramenta de busca todos os dias, mas posso apostar que somente uma ínfima parte pode ter tido a brilhante/idiota ideia de pesquisar o nome do próprio portal. Em menos de 0,2 segundos, quase 3 bilhões de citações são encontradas. Até hoje, nenhum tópico que pesquisei obteve tantas referências.

Tenho que reconhecer que o google faz parte do meu cotidiano. Não me lembro de alguma pesquisa escolar recente que tenha feito sem sua ajuda. Para qualquer dúvida no estágio, fazer uma consulta no site é, pelo menos, o meu ponto de partida.

Temos que admitir: ferramentas assim encurtam as distâncias, deixam o conteúdo mais acessível. Para mim, porém, essa acessibilidade não é exatamente um sinônimo de 'busca fácil'. Isso só é regra para os preguiçosos. Quanto maior o número de páginas encontradas, maior é o trabalho para selecionar o que é de fato relevante, para separar o joio do trigo. A rede é de todos, mas nem todos são confiáveis. Cabe a quem está em frente ao teclado, com o mouse na mão, fazer sua própria triagem, com o filtro que melhor lhe aprouver.

E você? Já deu sua 'googlada' hoje?